Querid@s Convidad@s

Querid@s convidad@s,

Agradecemos demais a presença e o carinho de tod@s no nosso casamento. Passem por aqui sempre que quiserem para rememorar e conhecer mais detalhes sobre o evento. =)

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

La Expoboda

Lago Atitlán, dito o mais belo do mundo.

Caso não tenha notado, não tenho produzido muito para o blog. Em parte, é porque estou me preparando para parar de falar de casamento, pois o assunto está se esgotando e é sempre bom buscar novas ondas. Mas há outro motivo: estou fora do Brasil até março, a trabalho.

Estar longe de casa e da família (incluindo o maridão, snif! ;_; ) e ter de se adaptar a um novo ambiente e a novas pessoas já é mais que suficiente para alterar sua rotina. Se você estiver num lugar maravilhoso como a Guatemala, então! Bye bye, vidinha normal; olá, aventuras e novidades!

Ruínas de Tikal, antiga cidade maia.

Mas, aparentemente, o tema me persegue: esta semana vai rolar no meu hotel em que estou hospedada, o Barceló, a Expoboda 2012. Sim, um evento de casamento. Com entrada franca. Incluindo vestidos e desfiles da minha querida Rosa Clará e suas outras marcas, como a Aire Barcelona.


Pois é. Não dá pra resistir, de maneira que pretendo dar uma passadinha lá pra admirar vestidos e tentar descobrir detalhes sobre casamentos na Guatemala, pra depois contar aqui. Mas, por enquanto, não conte com postagens regulares, pois Guate tem muito para me distrair!

Barceló Guatemala. Muito meu amor, não?

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

O Drama do Sapato


O sapato foi uma das primeiras coisas que comprei pro casório. Já estava bem decidida sobre o modelo e a cor que queria, e achei o par perfeito na Schutz, no final de 2010. Fiquei tão feliz! Eu me via ahazando no casamento, toda elegante e esbelta no meu salto 15 meia-pata peep toe magenta! *_*

Mas, como o mundo dá voltas...

Sim, aconteceu aquilo que todas as noivas temem: os imprevistos que nos obrigam a mudar de planos e desistir de algo que queríamos muito para o nosso dia... Parece melodramático demais só por causa de um sapato, mas, quando você tem uma imagem bem definida de como quer aparecer numa ocasião mega-ultra-especial como essa, e de repente se vê impedida de se mostrar dessa forma, você se abala. Perde um pouco de auto-confiança. Já é chato quando decidimos usar uma roupinha X pra um jantarzinho e, na hora, percebemos que está apertada, ou manchada, ou sumida. Parece besteirinha cotidiana, mas afeta nossa segurança, não é verdade?

O jeito, é claro, é lidar com isso e ser feliz. Flexibilidade é uma virtude.

Bem, a história é a seguinte: um belo dia, no período em que noivo e eu estávamos fazendo aulas de dança, comecei a sentir uma puxada atrás do joelho. Não liguei muito, fiz alongamento, passei Cataflan, e melhorou. Mas no dia seguinte estava sentindo de novo. Em pouco tempo, a puxada se expandiu da parte de trás para toda a área do joelho. Eu continuei fazendo as aulas e passando litros de Cataflan no resto do dia. Fiz compressas de água quente e fria, alongava... Mas a coisa foi ficando cada vez pior, até chegar ao ponto em que eu não conseguia mais dobrar e esticar a perna: o joelho estava duro, como se tivesse uma espuma lá dentro, impedindo os movimentos. E doía.

Fui ao médico. Ele disse que provavelmente era uma tendinite e mandou imobilizar minha perna.

Como sempre fui muito sincera neste blog, serei sincera agora, mesmo com o risco de parecer ridícula: eu fiquei desesperada.

Faltavam duas semanas para o casamento, as aulas de dança ainda não tinham acabado, eu tinha que ir a São Paulo buscar meu vestivo, fazer o ensaio da cerimônia e, nas horas vagas, viver as outras partes da minha vida. De repente, lá estava eu, tendo que me locomover de muletas. Enquanto a enfermeira enfaixava minha perna, eu chorava o tempo todo.

Fui a São Paulo desse jeito, não tinha o que fazer. Usei cadeira de rodas no aeroporto e para entrar e sair do avião. Foi muito chato ter de pegar táxi e só poder ir a lugares que oferecessem aqueles carrinhos motorizados. Eu adoro andar e pegar o metrô em SP. Mas o noivo foi comigo e me ajudou com a maior paciência. Um verdadeiro anjo.

Lá em Sampa, comecei a procurar por outro sapato pra usar, uma vez que o salto 15 estava agora fora de cogitação. Fui a várias lojas, mas não vi nada bacana. :/ Acabei comprando um All Star cor-de-rosa forrado de cetim (na foto acima), mas na hora não fiquei com vontade de usá-lo. Acabei casando com uma Melissa rosa que já tenho e amo há muitos anos. Ficou mais delicado.

Pareci meio anã com aquele vestidón e nenhum saltinho, com minha fenomenal altura de 1,58m? Em alguns momentos, sim. Mas estou fazendo as pazes com essa desventura. Deixa pra lá. Há coisas muito mais importantes do que parecer alta e modelete no seu casamento.


E o joelho? Descobri que não era tendinite, e sim um defeito de fábrica problema na cartilagem. Estou tomando remédio e fazendo exercícios localizados. Já consigo dobrar e esticar, mas em certos momentos do dia ele ainda fica pesado. Subir e descer escadas é complicado e só consigo usar um saltinho de vez em quando, se não preciso andar muito.

E o peep toe meia-pata magenta da Schutz? Tá lá no meu armário, esperando dias mais auspiciosos. :)