Querid@s Convidad@s

Querid@s convidad@s,

Agradecemos demais a presença e o carinho de tod@s no nosso casamento. Passem por aqui sempre que quiserem para rememorar e conhecer mais detalhes sobre o evento. =)

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

O Ano


Aeh! Feliz 2011, o ano em que vou casar!!!!

E lembre-se: a vida é curta, assista animes!

 
Mas não se guie pela moda-noiva deles!

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

A Decor


O Espaço Renascença conta com uma lista de decoradores cadastrados que podem trabalhar lá. Em princípio, torci um pouco o nariz pra isso, mas (modo Pollyanna on), creio que as restrições sejam uma maneira de preservar o local e sua reputação.

A esposa do proprietário, Luciana Bello, também é decoradora, e caso você opte por contratá-la, há um desconto no valor da locação (uma não-Pollyanna diria que o que existe é uma taxa extra caso você contrate um decorador de fora, mas eu quero evitar a fadiga. =p). Marquei um orçamento com ela e fui pesquisar sobre decoradores brasilienses na internet. Descobri que o serviço dela é relativamente em conta, o que, aliado ao desconto na locação, ajudaria a reservar dinheiro para gastar com um item essencial e complexo: a comida.

Adoro arranjo baixo!
E não é que, quando nos encontramos, rolou uma química? Achei a Lu muito aberta, sincera e simpática. Ela sugeriu uma decoração tradicional e moderna ao mesmo tempo, assim que nem eu. =p Além disso, ela ainda abriu espaço para que o meu pai possa trabalhar um pouquinho no casamento também, criando umas ilhas de paisagismo e a mesa do bolo. A Lu e eu nos entendemos muito bem, e o orçamento foi dentro do esperado. Resultado: fechamos com ela, e apesar de não ter ido a outro decorador, estou muito segura da minha decisão.

Inicialmente, acordamos que a palheta será em roxo, rosa e lilás, mas a Lu já deixou bem claro que essas cores podem mudar, já que noiva muda muito de idéia, como todos sabem. Quem me conhece sabe que inexiste a possibilidade de eu mudar de idéia quanto ao rosa, mas sobre as outras cores, quem sabe? Só o tempo dirá!

Enquanto a decisão final não é feita, vou fuçando a net em busca de referências...

Decor nos tons da minha palheta. Mas talvez esta esteja um pouco over... Muitas bolas no teto. o.O

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

+ Sobre a escolha do local: Contemporâneo Park


O segundo lugar que me animou bastante foi o Contemporâneo Park, no Park Way/Núcleo Bandeirante. Também achei um pouco escondido, mas, novamente, devo dizer que não rodo muito por aquelas bandas.


O espaço é localizado em área residencial e os proprietários, muito simpáticos, moram no local. Aliás, também é o caso do Garten Haus e do Renascença. É por isso que os três prevêem realização de eventos até as duas da manhã, no máximo, e possuem restrições quanto ao volume do som e à apresentação de bandas na festa.

O grande destaque desse lugar é o salão: todo novinho, de arquitetura moderna, com ótima estrutura para eventos. Estou falando de pé direito alto, bom espaço para pista de dança, isolamento acústico, cozinha industrial totalmente equipada, banheiros excelentes (o feminino tem fraldário, o que é muito importante pra mim, pois haverá no mínimo dois pequerruchos na festa :3), suíte dos noivos ampla e confortável. Tudo nota dez!

A cerimônia pode ser realizada na área externa, em frente a um laguinho muito fofo, com o altar montado sob uma árvore.

O único serviço exclusivo do salão é o buffet, que é o Coffee Break. O atendimento é muito bom e... bem, falo mais sobre isso depois. ;)

Resumindo: na real, o salão do Contemporâneo Park é bem melhor que o do Renascença. Mas, pra mim, não há substituto para aquele flamboyant deslumbrante... E foi isso que me fez optar pelo Renascença. (Não vou falar de preço, que é coisa de f#dido deselegante! Hehe!)

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

+ Sobre a escolha do local: Garten Haus

Dos cinco lugares que visitei, o meu favorito foi, obviamente, o Espaço Renascença (doh!). Mas outras duas opções balançaram bastante meu coraçãozinho de noiva. Um deles foi o Garten Haus.

A residência fica no Setor de Mansões do Lago Norte. Como não conheço bem o bairro, achei um pouquinho difícil de chegar. Mas valeu a pena ir até lá: é bem do jeito que eu gosto, com área externa muito bonita e salão super charmoso, em estilo rústico europeu.

 
A cerimônia pode ser realizada sob uma árvore à beira do Lago Paranoá. É mais interessante, nesse caso, começar mais cedo, ao pôr-do-sol, para aproveitar a vista maravilhosa. As noivas modernosas podem até chegar de lancha!

 A festa pode rolar em dois ambientes: o externo, ao redor de uma piscina, e o interno, no salão em estilo rústico. Um dos cantos do salão é decorado como uma antiga cozinha alemã, e a mesa do café pode ficar ao lado de um tronco de árvore dentro da construção. Adoro essa integração da natureza com a arquitetura! Sinceramente, quase fechei o contrato na hora que vi esse detalhe!

 O Garten Haus oferece um pacote completo para casamentos: decoração, buffet, cerimonial, DJ, bolo e doces. Segundo a pessoa que me atendeu, o único serviço exclusivo mesmo é o buffet do local, que oferece opção de jantar ou café colonial. Este último é o mais atraente, por ser diferente do usual menu de festas de casamento. Serve queijos finos, frios, lombinho, pães caseiros e outras delícias que me dão água na boca. Ao jantar, acrescenta-se uma refeição mais tradicional, com filé mignon, frango, massa, arroz etc. O serviço inclui as sobremesas, com torta alemã e mousses variadas, e algumas bebidas.


Teria sido muito mais prático e menos estressante (e, talvez, mais em conta) optar pelo "pacotão" do Garten Haus. O problema é que o noivo não se agradou muito do buffet, que é obrigatório. De minha parte, fiquei apreensiva com a localização, o pé direito do salão, que é baixo, e o fato de a cerimônia ter de ser realizada no fim da tarde para ficar mais bonita -- o salão pode ser utilizado por no máximo 6 horas, o que significa que, se eu começasse a cerimônia às 17h30, a festa teria que acabar às 23h30, no máximo! Pra mim, não é muito legal.


Enfim, adorei o Garten Haus! Mas só é perfeito mesmo pra quem curte visual rústico, cerimônia ao pôr-do-sol e chegar em casa cedo!


 Fotos retiradas do post do Casamento 10.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

+ Sobre a Rosa Clará


A Rosa Clará foi criada em Barcelona (cidade linda, descolada, patrimônio da humanidade, só podia ser de lá!), em 1995. É novinha, mas, segundo o Fashionbride, teve um crescimento "espetacular" desde a abertura. Hoje, há lojas exclusivas Rosa Clará na Europa, no Oriente Médio e nas Américas. Só na Espanha, são 50 lojas, fora os pontos de venda espalhados pelo mundo.

A empresa trabalha com três estilistas: Rosa Clará, Jesus del Pozo e Christian Lacroix (Karl Laggerfeld também estava na lista, mas desde 2010 o nominho dele não consta mais no site). Eu gosto mesmo é dos vestidos dela, os dos outros dois são passarela demais pra mim!


A Rosa Clará possui duas linhas: a principal e a Two by Rosa Clará, com preços mais acessíveis.


Além de vestidos, a empresa também cria véus, mantilhas, sapatos e outros acessórios para noivas, bem como vestidos de festa e de damas-de-honra (bridesmaids, que em alguns países são adultas e usam vestidos iguais ou parecidos -- breguice total, na minha humilde opinião =p).


Segundo o site da marca, a coleção de 2011 tem sua inspiração no art nouveau do início do século XX. Há vestidos luxuriosos com incrustação de pedras preciosas e modelos mais simples, com tecidos fluidos. O volume está mais discreto do que em coleções anteriores (a do meu vestido, por exemplo, que é da coleção de 2009), mas ainda aparecem os modelos com saias maravilhosamente cheias e corpetes super ajustados. Uma coisa que eu adoro na Rosa Clará é que a cintura, seja alta ou (super) baixa, é bem marcada, o que dá mais destaque às saias, sempre lindas! S2 ou <3

No Brasil, como já contei no post anterior sobre meu vestido, a loja fica (onde mais?) em São Paulo, na rua Haddock Lobo, 932 - Jardins Paulista.



(De novo: obviamente, nenhum desses é o meu vestido, mas eu queria me casar uma vez por ano, pra poder usar todos!)

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

O Natal

Enquanto o casório não vem...


 Hohoho!

A Nerdice

Tem uma coisa que todo mundo precisa saber sobre o noivo e eu.

Nós...

...SOMOS OTAKUUUUUUUUS!!!!
Lucky Star, yaaaay!!!

No Japão, "otaku" é, basicamente, aquela pessoa nerdmente obcecada por algum assunto nerd: video game, quadrinhos, computador, animes de empregadinhas peitudas etc. Por lá, a palavra tem tom pejorativo, mas aqui no Brasil acabou virando o termo que designa os orgulhosos fãs brasileiros de anime e mangá (respectivamente, desenho animado e histórias em quadrinhos japonesas -- não acredito que ainda exista alguém que não saiba o que é que são, mas nunca se sabe).
"Ah, então otaku é aquela pessoa que anda na rua de chapeuzinho de gatinho e roupa maluca!"

Bom, se você vir uma pessoa assim na rua, pode apostar que é um otaku. Mas nem todos nós somos assim. É aquela velha regra: todo moleque com orelhinha de gatinho é um otaku, mas nem todo otaku é um moleque com orelhinha de gatinho. O noivo, aliás, repudia os moleques com orelhinhas de gatinho com todas as suas forças.

O que acontece é que nós, os otakus da velha guarda, somos normalmente mais discretos (já posso ouvir as risadas sarcásticas... >_>). Mas não há como negar que a estética e as referências animísticas façam parte de nossa cultura pessoal. A otakice é uma parte importante da nossa identidade, e não vai ficar jogada no cantinho na hora do casamento. Eu não sei dos outros, mas eu não tenho a mínima vergonha de ser quem eu sou. Logo, podem esperar, que nossa faceta nerd será refletida no casório!

De que forma? Bem...

Tsutzuku...

Azumanga, yaaaay!!!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O Cabelo

Desde que fiquei noiva, a pergunta que mais escuto não é "como vai ser a cerimônia?" (nem civil nem religiosa), ou "como é o vestido?", ou "como foi que você finalmente convenceu o Rômulo a participar disso?".

Não. O que mais me perguntam é: "o que você vai fazer com o seu cabelo?".

Eu não fazia idéia que isso pudesse atiçar tanto as pessoas. Quer dizer, normalmente eu nem penso na cor do meu cabelo. Eu acordo, me olho no espelho e me vejo como se tivesse nascido assim. Mas parece ser quase inconcebível para algumas pessoas uma noiva de cabelo rosa. ("Rosa" é pros leigos, ok? A cor é magenta.)

E olha que eu não sou nenhuma RockN`Roll Bride! A parte rosa é só a franja, o resto é natural (ou quase, hehehe...). E é com essa aparência que eu me sinto bem. É assim que eu me sinto bonita, confiante e mais atraente. É como eu me sinto mais eu. E não é assim que toda noiva deve se sentir no dia do seu casamento? Por que eu abriria mão da minha personalidade e da minha vaidade autêntica no meu dia? Não faz nenhum sentido, né?

Na quinquagésima vez que me perguntaram se eu ia "casar de cabelo rosa", minha daminha, de 11 anos, se adiantou e respondeu por mim: "como assim? Você acha que ela vai arrancar o cabelo?".

Achei engraçado, porque é isso mesmo que eu sinto: o cabelo colorido faz parte de mim, é natural pra mim, e eu não pretendo arrancar isso pra virar uma noiva-padrão. Afinal, não vai ser um casamento genérico, vai ser o meu casamento! E eu tenho o direito de me casar com o meu cabelo, ora bolas!

E se reclamarem, eu ainda faço rainbow hair!


Lindooooooo! *___*

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

A Data

Originalmente, o noivo e eu queríamos nos casar numa sexta-feira 13. Ele, porque gosta do dia. Já eu...

Eu AMO sextas-feiras 13! Jason Voorhees é como um filho pra mim!

 Eu também te entendo, Jasonzinho da mamãe!

Por isso, eu havia cogitado a data de 13 de agosto... de 2010.

Pois é. Não precisa me lembrar que já passou. O noivo empacou no meio do caminho, como sempre. Até hoje.

Quando ele desempacou, em novembro de 2010, peguei o calendário pra checar as sextas-feiras 13 de 2011. Só tinha uma, em maio. Get it? MAIO. Além de estar perto demais e ser época de chuva, ainda é o famigerado mês das noivas, quando tudo casamento-related fica mais caro (belo presente para as noivas no seu mês, não?).

Assim, procurei uma data na época da seca. Eu ODEIO chuva. Além do mais, queria cerimônia externa (no Renascença, lembra?). Fui logo pra agosto. Pois, se eu não podia casar numa sexta-feira 13, pelo menos casaria no sábado, dia 13, do "mês do desgosto" (segundo minha avó). O noivo aprovou.

Só tinha um problema, no início -- depois apareceram outros. O Renascença já estava alugado pra esse dia. Aliás, já estava alugado pra todos os sábados até outubro de 2011. Como eu faço questão de me casar NA SECA, nada feito. Desculpem, convivas, mas teria que ser numa sexta. E, como quem não tem cão caça com gato, optamos pela sexta-feira 12 de agosto. Bom, pelo menos a festa vai acabar no dia 13, né?

Assim é que se faz um casamento sem estresse: cede daqui, ajeita dali, e no final dá um negócio parecido com o que você queria. =)

Mas tem coisas das quais eu não abro mão! Assunto de próximos posts. Aguarde. ;)

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O Vestido

Na verdade, este post deveria ter vindo antes do anterior, porque o vestido foi a primeira coisa que comprei!



Ele também foi decidido com anos de antecedência, lá em 2008. Foi quando eu vi uma outra propaganda, numa outra revista de noivas (Vogue, se não me engano), com um layout super clean e elegante, e um vestido maravilhoso. Logo abaixo, vinha o nome da grife, que eu não conhecia: Rosa Clará. Achei que fosse espanhola, e acertei. Infelizmente, eu não sou (tão) diva a ponto de ir buscar meu vestido de noiva "nas Europas". Mas, oh! O que estava escrito no final do anúncio??? "Em breve na Haddock Lobo". Pra quem não sabe, é uma rua de São Paulo. Nossa, que palavrinhas mágicas. Arranquei a página da revista e guardei na minha pastinha, repetindo mentalmente "em breve na Haddock Lobo, em breve na Haddock Lobo..." (a louca)

Enquanto esperava meu pedido de casamento a loja de São Paulo abrir, entrei no site da Rosa Clará. E conhecer os vestidos dela me fez acreditar que, em algum lugar no mundo, existe um estilista pra cada garota. Eu nasci pra me casar com um Rosa Clará, gente! (a louca 2x) Me apaixonei por um vestido em especial, cujo nome não vou contar, obviamente. Mas ele virou MEU vestido de noiva. Mesmo que eu não pudesse ter o original, levaria o desenho numa costureira (ou quem sabe no Fernando Peixoto) e faria a cópia mais fiel possível pra mim, assim, descaradamente!

Anos depois, numa viagem por São Paulo, eis que, passando de táxi pela Haddock Lobo, eu vejo a vitrine da Rosa Clará. Emoção total!!!!

"Mamãe, olha lá a loja do meu vestido!"
"Oba! Vamos passar lá depois, filhinha!"
"Iupi!"

E mais tarde, no mesmo dia, passamos mesmo. Estávamos a pé, acabadas de subir ladeira e todas suarentas. Naturalmente, eu pretendia só ficar lambendo a vitrine da loja, mas a porta estava entreaberta e mamãe foi entrando. Entrei junto, mesmo sabendo que lojas assim atendem com hora marcada.

Fomos muito bem atendidas e eu contei sobre como conheci a marca, sobre o anúncio da revista e, claro, sobre o MEU vestido. Infelizmente, eu não tinha muitas esperanças de encontrá-lo na loja, porque ele era de uma coleção antiga. Mas a atendente me trouxe o catálogo e disse "se você encontrar a foto do seu vestido aí, é porque ainda temos ele".

Daí, sabe quando você tem uma sensação maluca de que vai rolar? Eu senti isso quando olhei praquele catálogo. Peguei, abri e comecei a folhear, dizendo pra moça "você vai ver como ele vai estar aqui".

E ESTAVA! *vivasefogosdeartifício*

De repente, eu não só estava dentro da Rosa Clará, sendo atendida como uma pessoa digna de usar um daqueles vestidos, como também estava no provador experimentando o vestido dos meus sonhos! Lágrimas e suspiros de emoção! (a louca 3x)

Claro que ele ficou perfeito, e claro que eu quis levá-lo na hora! Só tinha um problema, e não, não era o $$$. Eu tinha economizado o suficiente ao longo dos anos pra poder pagar por um Rosa Clará (foco é tudo nessa vida, meu bem). O negócio é que nem sequer noiva eu era. Não tinha data, não tinha anel, não tinha nada. Só o namorado enrolão.

Mas quer saber? Eu é que não ia perder aquela oportunidade por culpa dele.

Comprei meu vestido. Liguei pra ele no mesmo dia pra informar. A resposta dele? "Ah... Então agora eu tenho que procurar um terno pra mim, né?"

Ah, é. E é bom que seja um à altura do meu vestido. ;)

É claro que nenhum dos vestidos que ilustra este post é o meu. Mas diz se não são um luxo! Casaria FÁCIL com qualquer um!


Endereço da Rosa Clará no Brasil:
Rua Haddock Lobo, 932 – Jardins Paulista – São Paulo
Fone:  (11) 3063-0645

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

O Local

O lugar que escolhi foi o Espaço Renascença. Já estava decidido cerca de dois anos antes de resolvermos casar.

Um belo dia eu vi, numa propaganda de revista de noivas, a foto de uma cerimônia noturna realizada embaixo de uma árvore maravilhosa, iluminada por velas penduradas nos galhos. Era o anúncio do Espaço Renascença.


Gente, eu tinha nascido pra casar naquele lugar!!

Arranquei a página da revista e guardei numa pastinha, que mais tarde foi recheada com outras páginas de revistas, para inspirações e referências.

Assim que fiquei noiva, decidi visitar o Renascença, embora tivesse muito medo de não caber no meu orçamento. E, surpresa: acabou sendo o lugar mais em conta que conheci!

Não que tenha conhecido muitos: foram cinco no total. E sempre com aquela sensação de estar perdendo tempo, enquanto meu casamento dos sonhos embaixo da árvore estava doido pra sair de dentro da pastinha e virar realidade, hihihi.

Bom, deu certo. Vou casar no Renascença, numa cerimônia noturna embaixo do flamboyant iluminado por velas nos galhos. Local para cerimônia e recepção: check!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

O Noivado

Ele já estava me enrolando há mais de 6 anos. Dizia que era contra o ritual, que dava muito trabalho, que tinha medo, que ainda era muito jovem. Enfim, tudo que os homens costumam alegar pra adiar o casório.

Eu mesma já tinha desistido de forçar a barra há um tempinho. Quando nos perguntavam, eu tergiversava (ou seja, entrava no "trololó"). Minhas amigas começaram a insistir conosco. Minha família e colegas de trabalho começaram a tirar sarro de mim. Eu era a pobre colecionadora de revistas de noiva com um namorado mais teimoso que jumento empacado.

E você pergunta: o que fez ele mudar de opinião? O que fez ele tomar uma atitude? O que fez com que ele finalmente dissesse "'bora fazer isso logo"???

Uma boa conversa com a sogra, foi isso que fez!

E veja que conversa boa não significa conversa longa, mas sim conversa séria e incisiva! Tudo que ela teve que dizer pra ele foi:

"Meu querido genrinho...

"...ou caga, ou sai da moita!"


quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A Razão

Casar pra quê?

Por que gastar tempo e dinheiro fazendo uma cerimônia seguida de uma festa, se nós não precisamos da aprovação alheia, da palavra oficiosa de um celebrante ou de um contrato assinado pra nos sentirmos unidos pelos famigerados laços do matrimônio? Por que se prestar a fazer um papel medíocre num teatrinho antiquado, dispendioso e estressante, de acordo com os modernosos?

Já aconselham os pragmáticos: pega esse dinheiro todo e investe num puta apartamento e numa puta viagem! Desconfio que essas pessoas não entenderam, até hoje, pra que serve o dinheiro. Pois mesmo que eu fosse a maior pé-rapada, eu daria um jeito de fazer meu casamento, com cerimônia, bolo, champanhe e um vestido branco.

Pra quê? Bom, acho que é porque é pra isso que serve o dinheiro: pra ser transformado em coisas que a gente ama e deseja, como uma festa, um presente, um momento especial. E chega de falar de cifrões.

Contornado esse assunto, ainda resta justificar o desejo de fazer um casamento. Sim, já nos sentimos casados, e não, não ligamos pra formalidades.

Então, por quê?

Simplesmente porque o poema quis virar festa.

"Um rito acontece quando um poema, achando que as palavras não bastam, se encarna em gestos, em comida e bebida, em cores e perfumes, em música e dança. O rito é um poema transformado em festa!" - Rubem Alves